Quieto

Ando calado, sem dizer aos quatro ventos o que sinto. Sem talvez a necessidade de mostrar doses de mim que a maioria nem sequer merece. E como me foi dito dias atras, eu me exponho demais, me "abro" demais e escancaro o que sinto pra muita gente desprezível. Meu erro.
Mas estes dias as palavras permanecem aqui, dentro de mim, onde ninguém é capaz de ler ou deduzir, ou de abusar disso como um suborno mental.
Palavras novas para tempos novos. Do surgimento de novos sorrisos, novos perfumes, um toque diferente e um olhar inédito. Eu adoro estas descobertas. Do escuro surgir e reluzir, das incertezas boas surpresas. Da "magia" do inesperado descobrir que deveria ser aquilo mesmo, isto é bom.
Sou movido a convites bem feitos, ousadia que surpreende e motiva, que pode ser confusa para você, mas clara como água para mim.
Não existem barreiras quando não se existe temor. O proibido se esconde na sombra da vontade.
Ando calado pois estou transcrevendo palavras diretamente aos olhos de quem merece. E quem são essas pessoas? Pergunta de simples resposta se vive comigo.
Estou absorvendo de pequenas doses bons momentos, de conversas de 2 horas na madrugada, de "bom dias" simples e sinceros, renovados e sem cicatrizes, criadas por mim mesmo. E qual seriam as chances das coisas darem certo, mas o que deveria dar mais certo ou esta dando errado. Consigo entender e ao mesmo tempo me confundir, e confundir você.

Talvez eu precise mudar algumas coisas, só que estas mudanças trariam perdas, e estas perdas me fariam mal. E o que fazer então?

Esperar que eu seja surpreendido. De novo.