Mais do Mesmo

São sempre as mesmas questões que pairam na minha mente. O que me obriga a escrever, pois assim eu alivio a pressão aqui dentro.
Mas confesso que gostaria de parar com estas questões, gostaria de desligar um pouco, mas não, isso não vai acontecer tão cedo pelo visto.
Não são ficções criadas para me enganar ou te enganar, são fatos reais, que devido a varias consequências e seqüelas da minha vida, estão sempre pulsando novamente bem no centro da minha mente, bloqueando todo o resto.
Me limita a força, amputa minhas pernas me deixando sem meios de escapar, como se obrigando a ficar.
O que fazer quando se precisa fugir de você mesmo? Experimente um pouco disto dentro de você e vai encontrar o verdadeiro inferno, sem diabos ou fogo flamejante, mas um abismo silencioso e sufocante, travando as amarras cada vez que você tenta se soltar. Isso é dor. Invisível e interna.
Talvez eu esteja agindo errado, já penso nisto também. Talvez eu esteja lutando contra o que deveria assumir, doendo a quem doer, matando quem matar. Pois em cada morte há um recomeço, bom ou ruim. Talvez necessite encontrar a maneira de me entregar a isso de uma vez por todas, mas como?
Algumas pessoas estão aqui por passagem, e cada vez mais acredito nisso, quando vejo o quanto me destôo da maioria, e o quanto isso incomoda, pois o que não se pode compreender sempre é visto como problema, e precisa ser de alguma forma eliminado. Ou eu eliminar?
E onde esta minha felicidade? Talvez quem deva saber disso já teve provas, e quem teve as provas sabe que eu luto para me manter firme e centrado.
O fato nisto tudo é que ainda acredito que há um propósito, uma razão no final que vai sanar todas as minhas duvidas sobre o porque de eu estar sendo mantido aqui.

Ainda vivo aqui.